Se dinheiro ganha jogo, o Bayern de Munique tem o maior favoritismo numa final da Champions League em mais de dez anos.
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Lewandowski (esq.) e Schweinsteiger (dir.)
Desde a edição 2001/2002, quando o Real Madrid ganhou do Bayer Leverkusen, uma decisão do mais importante torneio de clube não reunia um top 10 na lista dos clubes mais ricos do mundo contra outro que não faz parte desse seleto grupo.
O Bayern é o quarto clube mais rico do mundo, enquanto o Borussia Dortmund aparece apenas na 11ª posição. E, sempre levando em conta o faturamento no ano fiscal anterior de cada final de Champions, a diferença de faturamento entre os finalistas é recorde.
Segundo dados da consultoria Deloitte, o Bayern faturou 368,4 milhões de euros na temporada 2011/2012, o que pelo câmbio atual dá cerca de R$ 976 milhões.
Mesmo com a maior média de público na Europa, conquistada com uma política de ingressos baratos, o Dortmund teve receitas de R$ 501 milhões.
Assim, o time bávaro tem uma vantagem de R$ 457 milhões. Nas dez edições anteriores da Champions, a diferença máxima de faturamento entre os finalistas havia acontecido na temporada 2004/2005, quando o Milan tinha uma receita R$ 217 milhões maior do que a do Liverpool.
Nas outras finais, a média da distância de faturamento entre os finalistas foi de "apenas" R$ 55 milhões.
A diferença de poderio financeiro dos rivais alemães aparece na montagem dos elencos. O Dortmund aposta na sua base e na descoberta de poloneses que não custam caro.
O Bayern também aposta na base, mas é capaz de investir fortunas em contrações. A última, por exemplo, foi tirar Gotze do próprio Dortmund por mais de R$ 100 milhões.
